domingo, 1 de agosto de 2010

Difusão do Rock - 31-07-2010 - Especial sobre o Grito do Rock

Tomar cachaça, ouvir sonzera e reencontrar velhos amigos: muitos dos maiores e melhores festivais de rock nasceram assim. E o festival Grito do Rock que vai rolar em Rio Negrinho na fazenda Evaristo dia 31 de Agosto não será diferente.
Com uma incrível mescla de estilos, variando desde o Psicodélico e Clássico até Psychobilly e Metal, o Grito do Rock promete agitar a cena rock em toda a região.



Aproveitando este clima de rock que cresce a cada dia mais, convidamos o Régis, um dos organizadores do Grito do Rock para uma entrevista onde ele falou sobre o festival e as bandas que irão tocar. Falamos também sobre a cena cultural na região e tocamos sons de algumas bandas que estarão presentes neste grande festival.
Lembrando que o Difusão do Rock estará fretando uma van na faixa para quem queira curtir o Grito do Rock no dia 21 de Agosto.
Ouça abaixo o podcast desta transmissão.



quinta-feira, 4 de março de 2010

ASTRALIZAÇÃO

As palavras de Deus foram lançadas como fogo para castigar Adão, perjurando que o trabalho seria um castigo, pela indevida curiosidade. A pena seria que o homem teria que trabalhar para obter seu sustento. E desde então trabalhamos. Valemos pelo que conseguimos fazer, produzir e a tudo que produzimos é dado seu valor. Mas o trabalho nem sempre é um castigo e a curiosidade nem sempre deve ser penalizada.

Em nossa humilde província ainda o que vale é trabalhar e quem não produz não vale nada. São idosos se acabando na roça, pedreiros, professores, médicos, caminhoneiros trabalhando oito, dez, doze, vinte e quatro ou mais horas seguidas. O trabalho não mata ninguém, dignifica o homem, ocupa a cabeça. Mas não era pra ser um castigo?

Que me valha o santo Domênico de Masi com o seu ócio criativo...


Não era pra falar mal do trabalho que comecei este texto, era pra falar de outro tipo de trabalho. O trabalho relacionado à arte. Essa expressão do ser humano que procura meios de fazer fluir sentimentos, fortalecer o espírito, comunicar-se e sentir-se melhor.

Nessa vida provinciana estamos desligados da produção artística, pagando nossa dívida criada por Adão. E aprendemos que curiosidade e até a criatividade é uma coisa ruim, para desocupados, para quem não tem nada pra fazer...


Na sexta-feira de dezenove de fevereiro, deste ano, reuniu-se próximo de um lago uma trupe de quem gosta de ver as coisas de forma diferente. E encontraram-se pintores, músicos, escritores e o melhor público: gente pensante. Ao ar livre do Clube Santa Helena em um quiosque de churrasqueiras, decorados de forma hiponga com panos pintados foi celebrada a primeira Astralização.

Uma festa do grupo Difusão do Rock, liderados por Rafael Schossig e Mateus Rauen.


Nas paredes exposições de quadros a óleo e desenhos. Marcelo Calado, com quadros de um traço surpreendentemente particulares, com um colorido próprio, ambicionando um estilo novo, como um expressionismo tecnicolor. Carolina Zanellato que representa a sociedade artística de Itaiopolis, e com seus desenhos lembrando cenas dos velhos tempos, marca a presença de artistas não apenas pertencentes a nossa cidade. Além de belos desenhos de Julia Arbigaus, com temáticas evidentes da figura feminina e liberdade.


O som para a Astralização foi pensando para estimular a transcedência. Longe de querer agradar os ouvidos com fórmulas marcadas de músicas conhecidas. Os inquietos participantes da festa foram instigados, provocados e estimulados a jogar-se ao infinito abismo da música de forma solta.

A primeira banda a apresentar-se foi O Conto, banda de Curitiba com três músicos de uma performance fantástica que ficava descarada já em suas roupas.

Personagens de um mundo hippie que ainda flutua e brota em ocasiões que requer um pensamento livre. Executaram músicas autorais. Claro que eram desconhecidas para o público, mas que estavam lá pra fazerem pensar. E quem desfruta desta dádiva de tentar pensar teve seu incentivo. Não vamos a lugar nenhum se continuarmos a fazer sempre as mesmas coisas, não é?


A próxima banda que entrou em palco, que não passava de um tapete no chão, foi a Relicários de São Tolosa, de Mafra. Com um repertório de som psicodélico e progressivo, entremeando músicas da fase inicial de Pink Floyd e de fases mais ousadas de Beatles, Doors e de outras bandas como Jefferson Airplane, Greateful Dead e por ai a diante...

Numa inesperada entusiástica resposta dos ouvintes, que aos poucos foram invadindo os microfones, com suas vozes entorpecidas, em músicas não treinadas e por vezes comprometendo a afinação. Mas naquele caldeirão efervescente de sentimentos, borbulhando energias humanas a afinação não era mais valiosa quanto a calorosa participações de amigos.

Enquanto a Relicários de São Tolosa executava a Fanfarre for a Commum Man, do compositor Aaron Copland, numa versão de rock do Emerson, Lake & Palmer, surge um homem de preto com um capuz de monge. O monge, ou quinto elemento, era o Rogélis Arbigaus, um sensacional artista plástico de nossa cidade, que além de pintura em tela de diversos estílos faz tatuagens. Empunhando um pincel, lança óleo em uma tela preta e em menos de vinte minutos está pronto. Pronto mas ninguém entendeu nada até ele virar a tela, ele havia pintado de cabeça pra baixo.

E após virar fica claro que o que ele pintava era uma figura psicodélica, a silhueta de um homem segurando um guarda chuva em um dia de verão.

Naquele frenesi de participações, quem não ficou convencido pelo menos ficou confundido. Encerrando a Relicários entra em palco a banda Oswaldetes para dar uma palhinha de rock’n roll, mas foi tumultuada pela contínua participação dos amigos músicos da platéia que não se continham em apenas ouvir.

Ainda na noite contavamos com o escritor Romam Schossig com seu livro Em Nome de Fanom. Roman é um real cavalheiro de nossos dias, com os ares da mais casta cultura que não vemos facilmente.

Todos entraram de forma gratuita, com convites distribuidos por pelos integrantes da Difusão do Rock, ninguém contou ao certo, esperava-se cerca de cem pessoas mas dizem que passou de trezentas.

Para comprar tinha o livro Em nome de Fano (Romam Schossig), Memórias (Sebastião Cassias), camisetas com a imagem do Badanha, camisetas coloridonas, hippongas e também cerveja, misto quente e água.

Para casa as pessoas levaram uma experiência nova, talvez nunca antes vivenciada em nossa vila.


Para os organizadores, a certeza de um trabalho prazeroso, que não sei se vale pra pagar nossa dívida que Adão deixou....




Zaratustra

domingo, 6 de setembro de 2009

Difusão do Rock - 05-09-09 Entrevista com Mark Balboa

Do sete de setembro ao Brazilian Day, de Punk Rock ao blues, de Aristóteles a Fernando Henrique Cardoso, do Diabo à tua vó. Na entrevista com um grande amigo o Marquinhos (Mark Balboa) da banda Anti-Heróis, falamos sobre muitas coisas relevantes sobre o punk rock, política, sociedade, cerveja no tênis, sapos pisados, meio ambiente e 'otras cosas', tornando o programa interessante mas insuficiente para falar sobre tantas coisas, o que nos leva a fazermos mais edições sobre o punk-rock!
Aproveitando para mandar um grande abraço para o pessoal do Rock n Roll lá dos lados de baixo da serra onde a Anti-Heróis faz história. Esperamos tê-los aqui em breve...

Abaixo o podcast da transmissão:



domingo, 9 de agosto de 2009

Difusão do Rock - 08-08-09 Especial Rod Evans



Um início brilhante, um trabalho fantastico e a reclusão. São poucas palavras que resumem a vida artística do vocalista Britânico Rod Evans que fez um trabalho conceitual com o Deep Purple na década de 60 e formou o Captain Beyond, uma banda com seletos musicos marcada por uma grande obra de arte no seu início.
Em poucos anos Evans fez grandes trabalhos, mas hoje pouco se sabe sobre a carreira do músico com o Purple e com o Captain e definitivamente nada se sabe sobre o atual estado de Evans nos dias de hoje. Nem mesmo a internet consegue encontrar fontes relevantes sobre esta lenda.
Por isso reuni alguns amigos viciados tanto no Purple quanto no Captain e falamos sobre este grande vocalista do Rock and Roll. Falamos sobre as bandas, elogiamos, criticamos e discutimos o paradeiro do nosso vocalista de hoje.
Contamos nesta edição com a participação especial do Alessandro Lima e do Lucas Schafauser da banda Tímpano e também da Aline e do Marlon que deram pitacos interessantes sobre o Rock!

Bandas que citamos nesta transmissão: Deep Purple, Captain Beyond, Johnny Winter, Iron Butterfly

Confira abaixo o podcast:





sexta-feira, 24 de julho de 2009

A última canção dos Beatles

Há exatos 40 anos, os Beatles faziam sua última gravação. O nome da canção final e suas poucas palavras seriam vistos depois como proféticos. Mas, para observadores mais atentos, era já a morte anunciada, o suicídio frio e deliberado da maior banda de todos os tempos. Por que escolheriam eles repetir o título notório, a marca registrada, de outro grupo, The Doors? Na verdade, eles necessitavam marcar a ferro e fogo que aquilo fora, definitivamente, “The End” — o fim inapelável. A letra sucinta diz: “Oh yeah, alright/ Are you going to be in my dreams tonight?/ And in the end, the love you take/ Is equal to the love you make.” (“Ora, sim, tudo bem, você vai estar em meus sonhos esta noite?/ E, no fim, o que o amor lhe traz/ É igual ao amor que você faz.”)

Em The Complete Beatles Chronicle, a agenda detalhada das atividades dos Fab(ulous) Four de 1957 até 1970, incluindo fichas técnicas de todas as gravações, Mark Lewisohn descreve o que se passou nos estúdios da EMI em Abbey Road, Londres, naquela quarta-feira, 23 de julho de 1969: “Uma boa carga de ensaios deve ter precedido o rolar das fitas durante a sessão de 14h30 às 23h30 no Estúdio Três, pois desde a primeira tomada foi uma gravação tensa, começando com algumas notas da guitarra e pavimentando o caminho para o primeiro e único solo de bateria de Ringo numa canção dos Beatles. O grupo fez sete tentativas e o estilo do solo de Ringo mudava a cada uma, a última durando quase 16 segundos e a canção em si 1m20s. (Dublagens posteriores a elevaram para 2m41s, embora a edição do “melhor” mix a reduzisse a 2m05s.)

A esta altura, um abismo emocional separava os quatro rapazes de Liverpool, tão unidos no início da carreira. Mas, no breve período de 1º de julho a 25 de agosto, entre gravações e edições, eles produziriam o que muitos consideram sua obra-prima: as 17 faixas do disco que homenagearia, no título, Abbey Road, o estúdio onde gravaram todos os seus álbuns, a partir de 11 de setembro de 1962. Mark Lewisohn comenta: “Foi um feito surpreendente, porque a animosidade entre o grupo foi quase totalmente apagada durante as sessões e impediu qualquer interferência com aquilo que, no fundo, era a essência dos Beatles: a música. Todos os quatro brilharam: as composições e o trabalho vocal de John; o supremo artesanato musical de Paul nesta longa galeria de melodias; a incrível técnica de George e duas canções maravilhosas (“Here Comes The Sun” e “Something”, que Frank Sinatra considerava sua canção favorita da dupla Lennon & McCartney); e o excelente desempenho de Ringo na bateria. Mesmo que, conforme os engenheiros de estúdio observaram, os quatro Beatles só tivessem estado juntos para a gravação das trilhas básicas, com as dublagens feitas em solo, ainda assim a soma daquelas quatro partes conseguiu formar uma unidade perfeita.”

O álbum Abbey Road foi lançado na Grã-Bretanha na sexta-feira, 26 de setembro de 1969 e tornou-se o recordista de vendas dos Beatles: cinco milhões de cópias no primeiro ano, contra três milhões de Sergeant Pepper’s. A capa icônica — os quatro atravessando em fila indiana a faixa zebrada da rua, Abbey Road — tornou-se uma das imagens mais conhecidas e mais parodiadas do século. Prestou-se, também, a uma série de leituras so­­bre seus significados ocultos. No dia 12 de outubro, um disc-jó­quei americano anunciou ter recebido a notícia de que Paul McCartney teria morrido. A partir daí, começou uma verdadeira caça aos signos:

• No final de “Strawberry Fields Forever”, tocado de trás para a frente, ouvia-se John cantando: “Eu enterrei Paul.”

• Paul teria morrido no desastre de carro descrito na música “A Day In The Life”.

• A capa de Sergeant Pepper’s seria uma encenação do en­­terro de Paul, com um sósia assumindo o seu lugar.

• Na capa de Abbey Road, Paul aparecia descalço, “como um cadáver”, e com o passo errado em relação aos outros Beatles.

• O Volkswagen que aparece ao fundo da mesma capa, tem a placa 28 IF, ou seja, “28 se...”, a idade que Paul não teria completado.

A assessoria da Apple informou com veemência que Paul estava vivo e muito bem em sua fazenda na Escócia. Na corrida midiática, a revista Life, primeira a chegar, foi recebida literalmente com baldes de água fria jogados por Paul. Uma festa para os fotógrafos, que clicaram um Paul irado, agredindo a imprensa. Ele soube negociar: as fotos do seu ataque de nervos não seriam publicadas e, em troca, Life publicaria um ensaio sobre sua vida na Escócia, fotografado com exclusividade pela Sra. McCartney, Linda. O pacote incluía uma foto da filha recém-nascida, Mary, e uma entrevista de Paul, em que dizia: “Os rumores de minha morte foram exagerados. Mas, se eu tivesse morrido, estou seguro de que teria sido o último a saber.”

Foi o fim de uma era. Em 1969, o sonho hippie chegou ao auge no Festival de Woodstock e se tornou um pesadelo logo depois com as chacinas da “família” Manson e a tragédia do Festival de Altamont, na Califórnia. Paul McCartney afirmava na ocasião: “Eu não deixei os Beatles. Os Beatles deixaram os Beatles — mas nenhum deles quer ser o primeiro a dizer que a festa acabou”. E John Lennon, pouco depois, proclamava, numa canção e numa entrevista: “O sonho acabou. Acabou e temos que voltar à realidade”.

domingo, 19 de julho de 2009

Difusão do Rock - 18-07-09 O Rock pelo Jazz

O fato do Jazz ter sido um dos responsáveis pelo surgimento do rock parece não ter sido suficiente para a música. Em poucos anos de Rock and Roll o Jazz fundiu com o rock, incorporou, criou novas vertentes e hoje é uma das mais importantes derivados do Rock na história.
Dispensando comentar que são influenciados pelo Rock'n Roll alguns Jazzeiros se arriscaram a pegar grandes clássicos do Rock e transforma-los em versão Jazz. Nesta edição do Difusão do Rock falei sobre alguns destes artistas, confira o podcast..



sexta-feira, 17 de julho de 2009

Difusão do Rock - 11-07-2009 Sobre o dia Mundial do Rock

Muitos sabem que o Dia Mundial do Rock se comemora no dia 13 de Julho. Mas poucos sabem o porque! Trata-se do dia em que ocorreu o festival Live Aid em 13 de Julho de 1985, que visou combater a fome na Etiopia. Neste festival tocaram artistas como The Who, Queen, Crosby Stills Nash & Young, e muitos outros. Fizemos um especial falando dos altos e baixos do Live Aid em 1985 e tocando algumas músicas executadas neste grande festival: confira o Podcast!




domingo, 12 de julho de 2009

Difusão do Rock - 04-07-2009 As Grandes Voltas

Depois de algumas semanas sem transmissão, o Difusão do Rock volta a deixar o seu Sábado com uma pitada a mais de Rock and Roll.. Aproveitando a deixa da nossa volta, falamos das bandas que voltaram a ativa depois de longos anos sem darem as caras para o público rockeiro.. sem mais delongas abaixo o Download do podcast e seu respectivo player..



domingo, 24 de maio de 2009

Difusão do Rock - 23-05-09 O Futuro da Música

Neste último Sábado os membros do Difusão do Rock se transformaram em Oráculos ao abrir uma discussão abrangente (quissá polêmica) sobre o Futuro da Música. Levantamos e discutimos questões sobre as bandas, gravadoras, músicas, internet e todas as coisas que envolvam a arte da música e suas tendências para o futuro.
Salvem este arquivo nas suas máquinas para ouvirmos em 10 anos e checar se estavamos certos, isso se os Maias terem falhado nos cálculos do seu calendário (que oxóssig no ajude!)



domingo, 10 de maio de 2009

Difusão do Rock - 09-05-09 Na Ponta da Agulha

Como segue a tradição no Difusão do Rock, alguns programas fazemos apenas ao som de Bolachões. Cada componente da mesa leva suas 'raridades' e apartir desse pretexto falamos sobre inúmeros assuntos relacionados as bandas em si, ao rock ou não!
Desta vez tentamos transmitir o programa Online porém, tivemos problemas técnicos (Internet off). Mas prometo que semana que vem você poderá também acompanhar o programa online pelo nosso blog.
Enquanto isso aproveite os podcasts e ouça aquele que ainda falta na sua coleção!
Abaixo o Podcast do dia 09/05



domingo, 3 de maio de 2009

Difusão do Rock - 02-05-2009 Interpretações dos Beatles e entrevista com Alexandre Osiecki

O primeiro final de semana de Maio abriu com chave de ouro este mês que promete muitos shows de Rock em Riomafra. E o eterno e lendário som do The Beatles invadiu nossa cidadela com duas fenomenais bandas cover do quarteto de Liverpool: Metralhas Beatles Again que tocou na sexta-feira 01/05 no Armazém PUB em Mafra e ontem foram os Liverpoolgas que tomaram conta da cena Rock'n Roll da cidade com um excelente show no Paiol Rock Bar.

E aproveitando a vinda das bandas para nossa cidade entrevistamos o baixista da banda Metralhas Alexandre Osiecki que também toca violão e canta na banda Sopa e é um dos organizadores do festival Psicodália de Carnaval. Junto com este bate papo falamos sobre interpretações dos Beatles por outras bandas, algumas besteiras, Merchandises, e é claro, muito Rock and Roll!




domingo, 26 de abril de 2009

Difusão do Rock - 25-04-2009 As Escorregadas no Quiabo

Grandes bandas fazem grandes obras, mas isto não significa que elas também não fazem algumas músicas 'estranhas' no decorrer de suas carreiras. Ainda bem que elas são lembradas pelas suas boas canções e não ao contrário.
Mas a Equipe do Difusão do Rock neste Sábado estava cansada de tocar apenas músicas boas no decorrer de todos estes inúmeros programas. Desta vez preparamos um programa especial com aquelas músicas que você pula quando está ouvindo aquela banda predileta, os famosos 'bostassos', as 'Escorregadas no Quiabo' ou como queiram chamar.
Dentre as bandas escolhidas para falarmos mal de suas músicas estão Os Mutantes, Frank Zappa and The Mothers, The Doors, Led Zeppelin e muitas outras..
Lembrando que você pode baixar o podcast e também ouvir diretamente em nosso blog pelos links abaixo:



quinta-feira, 23 de abril de 2009

Difusão do Rock - 18-04-2009 Especial Surrealistic Pillow




Neste dia 18/04/2009 o Folk Psicodélico tomou conta dos estúdios da Rádio Difusora 1340KHz. Nada mais apropriado para a noite, sendo que a mesa da Staff estava disposta pelos integrantes da banda de Progressivo/Psicodélico Relicários de São Tolosa.
Com alguns pequenos 'deslizes' no controle do nosso Catamaran (ou Catamarã? Como se escreve isso?!) e algumas geladas para completar a noite fria apresentamos um álbum conceito do Rock Psicodélico dos Anos 60: Surrealistic Pillow da banda norte-americana Jefferson Airplane. Album obrigatório para qualquer coleção de Rock Psicodélico.

Você pode baixar o podcast do Programa abaixo ou ouvi-lo diretamente do nosso blog.





segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Difusão do Rock - 14-02-2009 Especial Queen



Novos formatos de programa trazem novas experiencias. Como foi anunciado no primeiro programa do ano, ficou combinado que faremos programas especificos durante o decorrer dos meses. Assim, o primeiro programa do mês será dedicado aos discos de vinil. O segundo semrpe será um especial sobre uma banda qualquer. No terceiro sabado do mês sempre teremos um convidado especial para ser entrevistado. E no ultimo programa continuaremos com o fromato gravado e dedicado à um disco de importancia cabal para o rock. No caso de mês contar com 5 sábados (Maio, Agosto e Outubro, nesse ano de 2009), então teremos especiais diversos.

Claro que esse formato não está engessado, mas serve como uma linha condutora mais facil para nós, do Difusão do Rock, prepararmos programas mais aprofundados para os ouvintes. Uma vez que somos todos radialisatas amadores e temos profissões diversas à comunicação, sofremos um pouco com a falta do conhecimento prático comum aos profissionais das comunicações sociais.

Mas como citei no inicio deste post, "formatos novos, experiencias novas". Com essa premissa encaramos o desafio ludico de preparar um especial sobre a banda Queen. Desafio por que nenhum de nós da staff do programa conhecia mais do que um ou dois albuns da banda. Tão pouco sabiamos o nome de todos os 4 integrantes do conjunto. Mas isso não por nenhum motivo específico. Apenas Queen nunca foi uma banda que chamasse a atenção nossa.

Então tivemos que reaprender a descobrir uma banda de rock. Fomos atras da discografia, das histórias, ouvimos as musicas, avaliamos à partir de pontos de vistas diversos, nos deparamos com acontecimentos interessantes ou engraçadas, enfim desbravamos um territorio do rock que não nos era completamente conhecido. Isso foi ludico e prazeiroso.

Não posso afirmar que nos tornamos agora Queen maniacos, por que não seria uma verdade. Mas certamente aprendemos a ouvir algumas boa canções novas.

E para o programa não soar completamente pedante convidamos nosso amigo Mateus Rauen (esse sim um confesso fã de Queen, e profundo conhecedor da banda) para integrar a mesa do Difusão do Rock.

Para fazer o download a sua dose semanal de rock´n´roll, clique no botão à baixo.



Ou use o nosso novíssimo player e ouça agora mesmo o programa.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Difusão do Rock - 07-02-2009 (Editado)

Depois de pouco mais de um mês, estamos devolta aos estudios da 1340 khz Radio Difusora AM. E como tema para o programa desse sabado, debatemos à cerca do II Rock in Riomafra, que aconteceu no dia 20 de dezembro de 2008.
As bandas, as musicas, os patrocinadores, os pontos altos e baixos da festa. Tudo devidamente abordado. Pra quem foi à festa, vale a pena relembrar. Pra quem não foi, fica a dica para o proximo, que deve ser feito no final desse ano.

Ainda contamos com a presença do tecladista da banda curitibana Liverpoolgas, Raphael Martini, que falou dos projetos de sua banda para 2009.

Para matar a saudades do pessoal da Difusão do Rock, clique no botão à baixo.



E agora também na versão player de blog:

sábado, 27 de dezembro de 2008

Férias

É isso aí, pessoal.
Hoje começam as férias oficiais do Difusão do Rock. Até fevereiro a gente aqui da staff vai estar perambulando por aí, tomando banho de mar e bebendo agua de côco. Mas em fevereiro a gente volta com muitas novidades. Retrospectiva Rock in RioMafra na voz das pessoas que estiveram lá, que participaram, que colaboraram ou que simplesmente passaram rapidamente. Teremos também novidades na estrutura do programa e na composição da Staff, uma vez que o nosso amigo Cassio passou no vestibular e está se mandando para a capital e já o Kondlascht também estará voltando para a sua profissão de marinheiro dub.

Aos nosso amigos raros ouvintes eu desejo um feliz ano novo e boas festas.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

McCartney diz que foi o responsável por politizar os Beatles

da Efe, em Londres

Paul McCartney revela que não foi John Lennon, mas ele mesmo, o responsável de politizar os Beatles e de fazê-los ver que a Guerra do Vietnã era um erro.

Em entrevista que sairá em janeiro na revista "Prospect", McCartney, de 66 anos, muda totalmente o que se sabia até agora sobre o interesse do grupo musical pelo conflito bélico e a idéia de que o mais politizado era Lennon.

Segundo o ex-beatle, foi ele que convenceu Lennon a se opor à Guerra do Vietnã em 1968, quando a banda de Liverpool gravou a música "Revolution".

Joel Ryan/AP
McCartney afirma que convenceu Lennon a se opor à Guerra do Vietnã em 1968
McCartney afirma que convenceu Lennon a se opor à Guerra do Vietnã em 1968

McCartney afirma que começou a se dar conta do conflito por causa de uma reunião que teve em Londres com Bertrand Russell (1872-70), escritor, filósofo, matemático e pacifista britânico que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1950.

"Russell era fabuloso. Falou da Guerra do Vietnã, a maioria de nós não sabia sobre isso, ainda não estava nos jornais, e também (me disse) que era uma guerra muito ruim", disse McCartney em sua entrevista, antecipada hoje pelo jornal "The Sunday Times".

"Lembro-me de ir outra vez ao estúdio (de gravação), naquela tarde ou no dia seguinte, e falar aos meninos, particularmente a John Lennon, sobre esta reunião e dizer como esta guerra era ruim", ressaltou McCartney.

Segundo ele, o grupo ignorou os pedidos de seus representantes para que evitassem mencionar o Vietnã quando estivessem nos Estados Unidos.

"Certamente, falamos disso o tempo todo, e dissemos que era uma guerra muito ruim. Obviamente, apoiamos o movimento pacifista", disse.

Se foi McCartney quem politizou os Beatles, foi John Lennon quem manifestou abertamente sua opinião através da música "Revolution" e o que gravou mais hinos pacifistas, como "Give Peace a Chance", ressalta o dominical britânico.

Além disso, McCartney disse que está convencido de que a música pode mudar as coisas, já que as pessoas ouvem o que dizem os músicos famosos, como o caso de Bob Geldof e Bono, que trabalham contra a fome na África.

No entanto, a opinião de McCartney contrasta com a de alguns especialistas nos Beatles, indica o "Sunday Times".

Alan Clayson, autor de biografias dos Beatles, acha que McCartney está voltando a escrever a história, "agora que Lennon não está".

Spencer Leigh, que escreveu a história do clube Cavern, onde os Beatles começaram em Liverpool, disse que "tanto Paul quanto John estavam interessados no que acontecia a seu redor, mas, se Paul politizou John, não tenho certeza".

Tariq Ali, um dos líderes do movimento britânico contra a guerra, admitiu que a afirmação de McCartney é nova, pois, naquela época, não se sabia qual era a opinião dele sobre o Vietnã.

"Foi John Lennon que estava preocupado com a guerra. Ele nunca mencionou McCartney e nunca pensei em pedir (ao segundo) que se unisse a nós", acrescentou Ali.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Matéria bacana

Achei interessante postar uma matéria da Folha de S. Paulo sobre o rei. Vale a pena dar uma olhada. http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u477594.shtml

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Papeis de Parede do Badanha

Esse é um dos segredos mais mal guardados da história. Mesmo assim vou fazer a revelação: O Badanha não existe de verdade. Isso mesmo. Aquele garotinho que ficava ouvindo o Difusão do Rock, todos os sabados e que gostava de CPM22 e que achava que Mutantes era a banda do Wolverine, não passa de um engodo dos difusores. Mas teve um cara que sacou isso bem antes dos outros. E esse cara é o Eduardo Komochena, artista de mão cheia e rockeiro de paixão. No ano passado, quando fizemos a primeira festa do Difusão do Rock, a primeira Rock in RioMafra, ele foi lá e, não acreditando nas mentiras que os locutores contam, idealizou o verdadeiro Badanha.

Trabalho bem feito ano passado e muito bem repetido nesse ano. Eduardo confeccionou o cartaz do Rock in RioMafra II com rapidez e nos apresentou um Badanha peladão, tocando viola e sentado entre cogumelos psicodelicos.

Agora, o cartaz todo mundo já conhece. A verdade sobre o Badanha também. Até o Komochena ta ficando falado. Por isso resolvemos prestar uma homenagem à esse trinômio e à você, amigo raro ouvinte, e estamos disponibilizando o Wallpaper do Rock in RioMafra II, pra você baixar e embelezar a area de trabalho do seu PC. De quebra o regalo funciona também como lembrete para você não esquecer o dia da festa.

Clique na imagem referente ao tamanho do seu monitor. Depois clique com o botão direito do mouse sobre a imagem expandida e selecione "Definir como Plano de Fundo".

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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Rock in RioMafra 2 (re editado)

Começa a contagem regressiva para o segundo Rock in RioMafra. Desda vez um mini festival ao ar livre, com 9 bandas, som de primeira e bastante cerveja gelada.
Tudo isso no dia 20 de dezembro, no Tapera Sport Lazer (anexo ao Paiol Rock Bar). Abertura dos portões lá pelas 18:30, e inicio das bandas pontualmente às 20:30, segunindo ininterruptamente até o sol nascer.
O preço do ingreso vai ser 12 reais antecipado ou 15 na hora. Mais um quilo de alimento.
As bandas que tocarão serão:

Doctor Faustus
Novos Atomicos
Relicarios de São Tolosa
Colorado Bulldog
Hellmops (Rio Negrinho)
Timpano
Comandos (Curitiba)
Idiotas Berrantes (Campo Largo)
Remasnescentes
Jam do Nascer do Sol

Discotecagem de Chico Walrus

local da festa:


Exibir mapa ampliado

Esta é a arte do cartaz, com todas as devidas informações.